- Entre, feche a porta. Por favor.
- Diga, Edna.
- Faça as contas à Paula. Veja tudo o que lhe é devido, até ao cêntimo. Depois de ter as contas feitas voltamos a conversar.
- A Paula vai-se embora?
- Preciso disso ainda esta manhã.
- Ela vai-se embora?
- Quando saír feche a porta. E não preciso lembrar-lhe, concerteza, que ocupando o lugar que ocupa, isto é assunto sigiloso...
- Claro, claro, fique descansada!
- Pode ir. Não se esqueça de fechar a porta.
Depois de saír, tenho vontade de gritar, bater, partir coisas, fazer qualquer coisa que demonstre a minha revolta, a minha ira.
Não é justo, não é justo!
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