segunda-feira

Não apareceu.
Fez birrinha e não deu as caras.
Era só o que me faltava, um homem feito a fazer beiço e a amuar.
Além disso, retarda a minha sede de vingança. Pensa ele ou qualquer outro que me desligam o telefone na cara e fica por isso mesmo? Por um mero pedido de desculpas? Que aliás o Magalhães ainda nem o proferiu.
Mas vai fazê-lo. E vai desejar amargamente me ter tratado desta maneira.
O facto de me conhecer mais intimamente não lhe dá privilégios, não lhe dá o direito de me ignorar, não lhe dá o direito de me tratar como uma criança que se põe de castigo.
A ver vamos.
Eu não me esqueço, nem que dure cem anos.

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